13 outubro, 2006

 

Portugal vale a pena!

Este blogue tem sido pautado por uma certa atitude negativista em relação à situação político-social de Portugal. Contrariando essa tendência, gostaria de vos apresentar um texto da autoria de Nicolau Santos que poderá ser encarado como um claro discurso de optimismo de que estamos necessitados, fazendo-nos acreditar num futuro mais risonho. Desde já gostaria de agradecer à minha amiga Rita de Freitas Martins- Condessa do Magoito que me enviou este texto via e-mail.

"Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de
mortalidade de recém-nascidos do mundo, melhor que a média da União
Europeia.

Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder
mundial de tecnologia de transformadores.
Mas onde outra é líder mundial na
produção de feltros para chapéus.

Eu conheço um país que tem uma
empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende para mais de meia centena
de mercados.
E que tem também outra empresa que concebeu um sistema através
do qual você pode escolher, pelo seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir,
o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.

Eu conheço um
país que inventou um sistema biométrico de pagamentos nas bombas de gasolina e
uma bilha de gás muito leve que já ganhou vários prémios
internacionais.

E que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a
nível mundial, onde se fazem operações que não é possível fazer na Alemanha,
Inglaterra ou Estados Unidos. Que fez mesmo uma revolução no sistema
financeiro e tem as melhores agências bancárias da Europa (três bancos nos
cinco primeiros).

Eu conheço um país que está avançadíssimo na
investigação da produção de energia através das ondas do mar. E que tem uma
empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os
clientes de toda a Europa por via informática.

Eu conheço um país que
tem um conjunto de empresas que desenvolveram sistemas de gestão inovadores de
clientes e de stocks, dirigidos a pequenas e médias empresas.

Eu
conheço um país que conta com várias empresas a trabalhar para a NASA ou para
outros clientes internacionais com o mesmo grau de exigência. Ou que
desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagensdas auto-estradas.
Ou que vai lançar
um medicamento anti-epiléptico no mercado mundial. Ou que
é líder mundial na produção de rolhas de cortiça. Ou que produz um vinho que
"bateu" em duas provas vários dos melhores vinhos espanhóis.

E que
conta já com um núcleo de várias empresas a trabalhar para a Agência Espacial
Europeia. Ou que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamentos
de cartões pré-pagos para telemóveis. E que está a construir ou já construiu
um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pouco por todo o
mundo.

O leitor, possivelmente, não reconhece neste País aquele em que
vive - Portugal.

Mas é verdade. Tudo o que leu acima foi feito por
empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas
por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e
trabalhadores portugueses.
Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams,
Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software,
Primavera Software, Critical Software, Out Systems, WeDo, Brisa, Bial, Grupo
Amorim, Quinta do Monte d'Oiro, Activespace Technologies, Deimos Engenharia,
Lusospace, Skysoft, Space Services. E, obviamente, Portugal Telecom
Inovação.

Mas também dos grupos Pestana, Vila Galé, Porto Bay, BES
Turismo e Amorim Turismo.

E depois há ainda grandes empresas
multinacionais instaladas no País, mas dirigidas por portugueses, trabalhando
com técnicos portugueses, que há anos e anos obtêm grande sucesso junto das
casas-mãe, como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal,
McDonalds (que desenvolveu em Portugal um sistema em tempo real que permite
saber quantas refeições e de que tipo são vendidas em cada estabelecimento da
cadeia norte-americana).

É este o País em que também vivemos.

É
este o País de sucesso que convive com o País estatisticamente sempre na cauda
da Europa, sempre com péssimos índices na educação, e com problemas na saúde,
no ambiente, etc.

Mas nós só falamos do País que está mal. Daquele que
não acompanhou o progresso. Do que se atrasou em relação à média
europeia.

Está na altura de olharmos para o que de muito bom temos
feito. De nos orgulharmos disso. De mostrarmos ao mundo os nossos sucessos - e
não invariavelmente o que não corre bem, acompanhado por uma fotografia de uma
velhinha vestida de preto, puxando pela arreata um burro que, por sua vez,
puxa uma carroça cheia de palha. E ao mostrarmos ao mundo os nossos sucessos,
não só futebolísticos, colocamo-nos também na situação de levar muitos outros
portugueses a tentarem replicar
o que de bom se tem feito.

Porque,
na verdade, se os maus exemplos são imitados, porque não hão-de os bons serem
também seguidos? "

Nicolau Santos,
Director Adjunto do semanário Expresso
in Revista

Comments:
portugal é uma caixinha de supresas!
 
Lusitania Felix
 
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Olá Visconde! O texto é muito bonito, algumas das coisas referenciadas, eu sabia, outras, não. Atenção, o Totta já não é um banco português... De qualquer das formas, duvido que todos esses feitos tenham alguma importância para aqueles que chegam a meio do mês sem dinheiro para cumprir com as suas obrigações ou para os reformados que comem um pão à refeição porque gastaram todo o seu dinheiro nos medicamentos. É verdade, estou muito pessimista. Concordo que a nossa comunicação social devia dar mais importância a estes feitos, já que, eventualmente, como disse o Conde serviria para melhorar a nossa auto-estima.
Vénias!
 
Uma ressalva, o Totta apesar de espanhol, é efectivamente dirigido por um português (Nuno Amado). Mea culpa!
 
Meu Caro Visconde:
A meu ver, a Justiça que o Condado presta aos Nossos Compatriotas não contende com a crítica dos governantes; aliás legitima-a, na medida em que é penoso ver tanto merecimento das gentes frustrado pela falta de correspondência daqueles que o dirigem.
Abraço.
 
Ceus, que texto... eu nao sou mt pessimista, mas ate fiquei orgulhosissima de ser portuguesa... bj
 
Agora imaginem que este pais era bem administrado!
Que era gerido em conformidade com os recursos. De forma sustentada. Com poucos corruptos, politicos, etc...
Que bom seria viver neste território com esta gente maravilhosa que o povoa.
 
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