10 setembro, 2006

 

Reentrée das Facções


Os centristas de Santarém mostraram-se indignados por os principais eventos, como o aniversário do partido e a "rentrée", decorrerem fora do território de Portugal continental.
A iniciativa de Santarém conta com a presença Telmo Correia, que não mostra receios por ser alvo de eventuais represálias internas.
"Se tivesse receio do que quer que fosse, comprava um cão (...). Era só o que faltava que não pudesse estar numa festa com militantes onde quer que muito bem me apeteça, não tenho nenhum problema com isso. Não estou aqui numa perspectiva crítica, não estou aqui para fazer críticas a ninguém, quando tiver de fazer críticas também faço", sublinha.

Mais uma vez é, com indisfarçável consternação que vejo o meu partido afundar-se em guerrilhas pessoais que em nada o beneficiam. Foi notória a insatisfação de alguns sectores do partido, após a vitória de Ribeiro e Castro no último congresso do partido e que agora se evidencia, mais agressiva devido a uma liderança sem carisma e que tem mantido os centristas a meio gás. No entanto, o que se passa neste momento já se torna apanágio deste partido que lentamente perde espaço político no cenário nacional. A época de guerrilha interna já remonta aos últimos tempos de Monteiro, persistindo a luta de egos ao invés de se estabelecerem metas ideológicas e uma melhor organização local do partido, que se revelou sempre bastante difícil graças ao perfil sociológico dos seus militantes.
Os motivos de discórdia invocados desta vez são ridículos e prevê-se mais uma saga de processos disciplinares que já são célebres no Largo do Caldas. E já que no CDS-PP se vivem tempos de guerrilha de facções, lanço aqui o apelo dos meus companheiros de exílio a montar o grupo do Condado. È incrível como um partido cada vez mais pequeno, é capaz de albergar tantos clãs que se degladiam em nome de quase nada.

Comments:
Creio que o problema é exactamente o que mencionas-te. Um partido de pequena dimensão, com demasiadas facções...
 
Prevejo a vossa extinção à semelhança do PPM e PNR! Já era sem tempo...
Casal do Marco rules!!!
 
Olá Visconde! Não sou muito entendida em política por isso o que eu vou dizer não deve passar de uma simples banalidade. Parece-me que o que falta aos partidos políticos, hoje em dia, são líderes carismáticos. Veja-se o exemplo do PSD: como é que alguém como o Marques Mendes pode inspirar alguma coisa? Ele nem oposição sabe fazer. E depois são as rixas internas que se passam na maioria dos partidos, um disse que disse, só semelhante ao que acontece no futebol. Lembro-me de quando era adolescente ter muitos amigos já naquela altura simpatizantes do CDS. O pai da minha melhor amiga da época tinha chegado a ser deputado. Apesar disso, não fui picada pelo bichinho da política.
Uma vénia!
 
ola, detesto politica... ou melhor, os politicos q temos... p isso, abstenho-me d comentar. bj
 
Meu Caro Visconde:
A MalucaR. está carregada de razão. As convulsões surgem quando a noção de ver substituídos os números eleitorais pela diversidade ideológica contida se transforma em dor.
No PSD é o contrário.
Abraço.
 
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