11 agosto, 2006

 

Terrorismo e Espionagem

Os atentados terroristas, ontem abortados no aeroporto de Heathrow-Londres, vêm alertar mais uma vez a sociedade para a complexidade da insegurança permanente, em que os países ocidentais vivem actualmente.
Neste tipo de situação, veio-se a comprovar novamente a necessidade da existência de serviços de inteligência altamente qualificados, no quadro da política de Defesa e Segurança Pública de qualquer Estado moderno.

Em Portugal, os sectores de esquerda mais radical tendem a causar alarido, sempre que a sigla do SIS vem à tona em discussões públicas, a menos que estejam a combater supostos grupos de extrema direita. O SIS ainda não conseguiu exorcizar o fantasma da PIDE, existente no país num passado recente. Mas hoje, verificamos a necessidade urgente de dotar este organismo de maiores recursos tecnológicos e humanos para uma Segurança mais eficiente do Estado.

Por se tratar de uma instituição de cariz secreto, a informação existente sobre o SIS é bastante vaga. No entanto, parece-me que algumas coisas poderiam ser melhoradas no que diz respeito à sua acção no exterior. Dou-vos como exemplo a recente crise em Timor-Leste. Sendo um país estratégico para os interesses portugueses, não vejo razão plausível para ser a CIA, a fornecer os relatórios da situação que se vivia no país. Pelo meu conhecimento, um dos tradicionais modelos de espionagem, passa pela instalação de um agente de informações em cada embaixada no exterior. Não direi em todas, mas pelo menos nas que são consideradas mais importanes para os interesses nacionais. Se existem tantos adidos diplomáticos sem acção visível, porque não substituir alguns deles por elementos de maior utilidade?

Viu-se ontem, o notável papel desempenhado pelo MI6, na sabotagem dos atentados planeados para Londres, demonstrando desta forma que os serviços de inteligência serão os exércitos do futuro. Os inimigos já não se encontram nos campos de batalha, nem se agrupam em exércitos convencionais. O inimigo age nas sombras e esconde-se sob siglas de organizações terroristas transnacionais.

È hora de Portugal, se libertar de uma vez por todas de alguns complexos do passado, e, organizar um serviço de inteligência de primeira linha, que fucione em plena sintonia com as forças policiais e militares. As actividades de inteligência assumem-se agora como um importante pilar de qualquer estratégia de Defesa e Segurança Pública. Enganaram-se todos aqueles que viticinavam o seu declínio após o final da Guerra Fria.
Poderemos até possuir submarinos enferrujados, carros blindados avariados e aviões obsoletos, mas considero urgente a modernização e ampliação de competências do Serviço de Informações de Segurança.

A possibilidade da ocorrência de atentados terroristas em Portugal é diminuta, mas não nos podemos esquecer que a situação geográfica do país favorece a acção de diversas redes criminosas que operam de modo altamente profissional. Somos uma das portas de entrada de narcóticos no continente europeu, surgem as redes de imigração ilegal e prostituição, existem crimes financeiros,etc. Bem sei que no caso do nosso país, as funções do SIS ainda se misturam pouco com as competências das forças policiais, mas seria conveniente uma separação das águas neste campo.
Não sou alarmista, mas temos que deixar de pensar que muitas destas situações só acontecem no quintal do vizinho...

http://www.sis.pt/

Comments:
O que o meu amigo pede, já é feito pela Mossad, mas estes senhores muito doutos, nem aprendem com o que já existe!

Cumprimentos
 
«mini-spam» --->>> Separatismo Já!!!

---> Vocês não sejam PARVOS!!!
---> Vocês não percam tempo... com os 'Palhaços-Éticos' europeus!!!
---> Vocês preocupem-se, isso sim, é em mobilizar os Nativos Europeus interessados na Sobrevivência da SUA Identidade Étnica... no sentido de... reivindicarem o LEGÍTIMO Direito ao Separatismo:
- A constituição de Espaços Reserva Natural de Povos Nativos.
[ Ver: separatismo-50 ].


De facto, os Palhaços-Éticos europeus possuem um currículo verdadeiramente 'notável':

-1- No passado, os Palhaços-Éticos promoveram a 'Teoria' de que existiam umas raças inferiores que podiam ser utilizadas como escravas... consequentemente... a utilização de escravos [nota: e a consequente rentabilização dos investimentos feitos em caravelas; e a salvaguarda da industria de construção de caravelas!!!] foi considerada algo de 'perfeitamente natural'...

-2- No passado, os Palhaços-Éticos promoveram a 'Teoria' de que existiam uns selvagens que necessitavam de ser evangelizados... consequentemente... o extermínio de Tribos Nativas 'infiéis' nas Américas [nota: e a consequente SUBSTITUIÇÃO POPULACIONAL por Povos (Raças) economicamente mais rentáveis!!!] foi considerado algo de 'perfeitamente natural'...

-3- Actualmente, os Palhaços-Éticos:
i) pretendem andar no Planeta a Curtir mão-de-obra servil imigrante ao 'preço da chuva';
ii) pretendem andar no Planeta a Curtir a existência de alguém que pague as Pensões de Reforma [apesar de... nem sequer constituírem uma Sociedade aonde se procede à Renovação Demográfica!!!]
----------> Consequentemente, hoje em dia os Palhaços-Éticos promovem a 'Teoria' de que é inaceitável a existência de Reservas Naturais de Povos Nativos... visto que assim... a Ocupação da Europa por outros Povos - SUBSTITUIÇÃO POPULACIONAL - pode ser considerada algo de 'perfeitamente natural'...

{ Nota: Como seria de esperar... os Palhaços-Éticos europeus são uns 'Lambe-Botas' dos imigrantes e dos filhos de imigrantes... ---> muitos deles - depois duma conveniente alteração à lei da nacionalidade - já naturalizados 'europeus' }
 
Por essas e por outras é que o Visconde é o director do Serviço de Inteligência do Condsdo!
 
Meu Caro Visconde:
Creio que a colocação de alguma "inteligência" nas embaixadas não competiria ao SIS, mas ao com ele articulado serviço, SIED, creio que se chama, em função da vertente externa. Deste ainda menos se sabe. Mas creio que com os poucos meios de que dispomos, essa via ficaria reduzida a pouco mais do que recortar jornais e enviá-los para Lisboa, o que, podendo ser trabalho importante, é susceptível de ter como autores diplomatas em princípio de carreira.
Abraço.
 
Será interessante ver nas Embaixadas de Portugal por esse mundo fora diplomatas-espiões, começando porque a maioria dos diplomatas não fala a língua dos seus países de destino...

A questão meu caro, é sempre a mesma, dinheiro e vontade política. E se a primeira é complicada de resolver, ainda que se consiga com ginástica, a segunda, tem muito que ver com o que o líder do governo considera importante e prioritário e claramente, a segurança nacional não é uma das prioridades do Eng.º Sócrates.
 
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