19 julho, 2006

 

Mundo de Aventuras


Adelino Serras Pires nasceu em Portugal em 1928. Pouco depois de chegar a Moçambique, vindo da metrópole, o pai levou-o a uma caçada aos leões que aterrorizavam a região onde residiam. Esse momento decidiu o destino de Adelino: iria passar grande parte da sua vida nas matas africanas, caçando para viver e vivendo para a aventura. Depois de uma juventude atribulada, transformou-se num grande organizador de safaris com uma lista de clientes bastante ilustres.

O seu livro, Ventos de Destruição é um olhar dramático sobre a violência e o terror das guerras assolaram o continente africano e puseram em causa muito do seu futuro. Serras Pires, chegou a ser raptado na Tanzânia e entregue à polícia secreta de Moçambique controlada pela Frelimo. O autor relata-nos com pormenores assustadores os meses de interrogatórios e torturas numa prisão de Moçambique.

Ventos de Destruição é a história das constantes desilusões de um homem à medida que a agitação política e a corrupção se sobrepoem à beleza de África. Mais do que isso, este livro é um comovente retrato de uma vida em África, repleta de aventuras que não passam de mitos para a nossa actual geração. Um estilo de vida invejável apesar de todos os dissabores inerentes...

Adelino Serras Pires foi também um dos partidários do projecto de declaração unilateral de independência de Moçambique, que chegou a ser forjado no início doa anos 70. Era uma imitação do que sucedeu na ex-Rodésia e o seu principal mentor era Jorge Jardim, pai das conhecidas personagens do jet-set português. Pretendiam instaurar um governo de minoria branca, fora dos domínios coloniais portugueses.
Actualmente, Adelino reside na África do Sul, juntamente com a sua esposa com quem escreveu esta obra. Foi um dos que nunca mais se adaptou ao ritmo de vida europeu...

Ventos de Destruição - Adelino Serras Pires e Fiona Claire Capstick; Bertrand Editora

http://www.geocities.com/Vila_luisa/Album12.htm

Comments:
Já tenho e aconselho vivamente! Comprei-o em 2004 na minha última viagem a Portugal.
Saudações da Jamba!
 
Colonialita mais colonialista não há!!!!
 
Ora, colonialista independentista?
Que lindo, um lesa-pátria mais bonzinho.
 
That's a great story. Waiting for more. » »
 
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