08 setembro, 2006
Rojos al paredón

As FARC foram criadas em 1964 e funcionam como uma guerrilha-revolucionária do Partido Comunista Cubano. O seu objectivo (pelo menos aparentemente) é tomar o poder colombiano através da via armada. O seu funcionamento deriva de extorsões, sequestros (o mais conhecido é o da antiga candidata à presidência colombiana Ingrid Betancourt) e do tráfico de droga.
As FARC recrutam frequentemente menores que funcionam como soldados nas suas fileiras. Estima-se que as FARC contem nas suas fileiras com cerca de 5 mil crianças (dos 12 aos 18 anos). Os que "desertam"são punidos com tortura e mesmo a morte. Para uma melhor leitura deste tema consultar a página da Human Rights Watch .
Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, já veio admitir a presença de membros do grupo terrorista colombiano, nomeadamente através da revista Resistencia, órgão oficial das FARC. O sucessor de Carvalhas afirma que o PCP "nunca usaria" os métodos utilizados por aquele grupo terrorista, não obstante declara o seu apoio ao movimento. Segundo este insígne democrata, o PCP tem uma "uma concepção diferente de terrorismo", que faz com que não considere as FARC um grupo terrorista como o fazem a UE e os EUA.
Entretanto, o ministro da Administração Interna, António Costa, garantiu que o SEF não tem qualquer registo de entrada em solo nacional de membros ligados às FARC.
O PCP revela assim, mais uma vez, o quão democrático é e o quanto respeita os direitos humanos. O governo revela, uma vez mais, a sua incapacidade total em garantir quem entra ou sai do território nacional. É a República portuguesa em todo o seu esplendor...
Comments:
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E, na onda do Vítor Ramalho, Caro Conde, direi que o SEF não vê ara além do passaporte. E ser membro da FARC ainda não vem nele, pois não?
Abraço.
Abraço.
bem entre grupusculos quer de direita quer de esquerda venha o diabo e escolha tanto uns como outros não são atum para os meus refinados dentes
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