06 julho, 2006
Para África e em força!

No passado dia 1 de Julho, Luís Amado, o novo Ministro dos Negócios Estrangeiros afirmou que iria seguir as mesmas pisadas de Freitas do Amaral, no que diz respeito à política externa portuguesa.
Hoje em declarações dadas ao Diário Económico, o novo titular da pasta ministerial já defende uma diplomacia mais ambiciosa que Freitas do Amaral. Luís Amado, pretende alargar as relações bilaterais de Portugal que se têm concentrado excessivamente nas relações com os PALOP. O novo ministro afirma, que tem que ser dada uma maior atenção a outros países marcantes e importantes do continente negro.
A ver vamos...
Nós aqui no Condado, já antecipámos esses novos rumos das relações internacionais portuguesas, ao instalar este pequeno enclave lusitano no enorme oceano francófono que é a África Ocidental. Na foto, podemos ver alguns residentes do Forte em acções de sensibilização acerca das virtudes da lusofonia, juntos dos povos nativos do Benim.
Comments:
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para a áfrica, francófona ou não...
será que a ajuda é um bem necessário?
às vezes questiono-me sobre os interesses escondidos...
um beijo doce *
“·.¸Dreams¸.·”
será que a ajuda é um bem necessário?
às vezes questiono-me sobre os interesses escondidos...
um beijo doce *
“·.¸Dreams¸.·”
Cara Dreams:
Temos que deixar de ser ingénuos e admitir que existem estratégias que têm interesses secundários. Todos as nações o fazem e não sei porque a opinião pública sente tanto repúdio em relação a isso...
A nossa adesão à UE não tinha grandes conveniências para a nossa economia? Porque será que a França nunca abrandou a sua influência em África?
Temos que deixar de ser ingénuos e admitir que existem estratégias que têm interesses secundários. Todos as nações o fazem e não sei porque a opinião pública sente tanto repúdio em relação a isso...
A nossa adesão à UE não tinha grandes conveniências para a nossa economia? Porque será que a França nunca abrandou a sua influência em África?
mon cher vicomte,
nem a frança abrandou a sua influência em áfrica, nem nenhum dos países colonizadores o fez em relação às suas ex-colónias, e pelas razões mais óbvias, as económicas...
o que eu lamento é que se pretendam ocultar interesses políticos e económicos sob uma máscara de solidariedade...
uma vez vi algo que me revoltou imenso... contentores cheios de comida e bens essenciais a apodrecer em cais africanos, quando a meia dúzia de quilómetro pessoas morriam à fome...
não sou ingénua, nem o pretendo ser ( e tão pouco parecer )...
trabalhei demasiado tempo em economia e finanças para me aperceber de como as coisas realmente funcionam, e isso é que para mim é revoltante...
sim, portugal entrou na UE por motivos económicos sem dúvida nenhuma...
e mais uma vez, se tudo fosse ideal, com os fundos europeus, teriam atenuado as diferenças que existem no país... teriam investido mais na tecnologia e investigação, em vez de encherem os bolsos de certos senhores...
e de pensar que tantos programas tinham verbas que podiam ter sido usadas para realmente marcarem a diferença, sobretudo no ramo da solidariedade social, e foram completamente desperdiçados...
sou idealista, acredito em ideais e custa-me ver a realidade e a indiferença com que várias pessoas passam pela vida...
vou lutando, mas sozinha não posso mudar o mundo, mas sempre podemos tentar fazer a diferença...
um beijo doce *
“·.¸Dreams¸.·”
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nem a frança abrandou a sua influência em áfrica, nem nenhum dos países colonizadores o fez em relação às suas ex-colónias, e pelas razões mais óbvias, as económicas...
o que eu lamento é que se pretendam ocultar interesses políticos e económicos sob uma máscara de solidariedade...
uma vez vi algo que me revoltou imenso... contentores cheios de comida e bens essenciais a apodrecer em cais africanos, quando a meia dúzia de quilómetro pessoas morriam à fome...
não sou ingénua, nem o pretendo ser ( e tão pouco parecer )...
trabalhei demasiado tempo em economia e finanças para me aperceber de como as coisas realmente funcionam, e isso é que para mim é revoltante...
sim, portugal entrou na UE por motivos económicos sem dúvida nenhuma...
e mais uma vez, se tudo fosse ideal, com os fundos europeus, teriam atenuado as diferenças que existem no país... teriam investido mais na tecnologia e investigação, em vez de encherem os bolsos de certos senhores...
e de pensar que tantos programas tinham verbas que podiam ter sido usadas para realmente marcarem a diferença, sobretudo no ramo da solidariedade social, e foram completamente desperdiçados...
sou idealista, acredito em ideais e custa-me ver a realidade e a indiferença com que várias pessoas passam pela vida...
vou lutando, mas sozinha não posso mudar o mundo, mas sempre podemos tentar fazer a diferença...
um beijo doce *
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