17 junho, 2006
Arranja-me um Emprego...

- Nascido em Vilar de Maçada, concelho de Alijó, distrito de Vila Real, em 6 de Setembro de 1957.
- Engenheiro Civil.
- Pós-graduado em Engenharia Sanitária, na Escola Nacional de Saúde Pública.
- Militante do Partido Socialista desde 1981.
- Presidente da Federação Distrital de Castelo Branco entre 1986 e 1995.
- Membro do Secretariado Nacional do Partido Socialista desde 1991, e membro da Comissão Política do PS.
- Porta-voz do PS para a área do Ambiente a partir de 1991.
- Deputado à Assembleia da República de 1987 a 1995 e desde 2002 (V, VI, VII, VIII e IX Legislaturas), pelo círculo de Castelo Branco, tendo sido, na IX Legislatura, Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PS, membro da Comissão Parlamentar de Defesa Nacional e membro da Comissão Permanente da Assembleia da República.
- Membro da Assembleia Municipal da Covilhã.
Agora diz-me francamente: davas o lugar a um indivíduo que na sua folha de serviços apresentasse somente o acima descrito? Sabendo que a partir do momento em que este sujeito fosse incorporado na empresa, quando ele cometesse um qualquer deslize e alguém perguntasse “quem é que meteu cá este gajo?”, as pessoas se virariam e olhariam para ti. Sabendo isto de antemão, entregavas algum cargo de responsabilidade a este fulano?
Pois é, mas 2.588.312 portugueses, ou seja, 45,03 % dos portugueses que foram às urnas (e cada vez o termo “urna” me parece fazer mais sentido...) escolheram um mancebo de sua graça José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, que a essa data apenas mais isto podia acrescentar ao seu CV:
- Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território do XIV Governo Constitucional
- Ministro Adjunto do Primeiro-Ministro do XIII Governo Constitucional
- Secretário de Estado Adjunto do Ministro do Ambiente do XIII Governo Constitucional
- Eleito Secretário Geral do Partido Socialista em Setembro de 2004
(e de facto é este o CV que se despudoradamente se apresenta no portal do governo da república http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Primeiro_Ministro/Biografia/). Escolheram, dizia eu, esta personagem para governar o país.
Mas perguntaria eu aos 2.588.312 de compatriotas que nele votaram: entregar-lhe-iam por acaso, e se conhecessem os méritos laborais da pessoa em causa, a declaração anual de I.R.S.? Passar-lhe-iam para as mãos as poupanças se acaso o senhor José Sousa fosse um gerente de contas do vosso banco? Anuiriam ao casamento entre o engenheiro Pinto de Sousa e uma vossa filha?
Ah! Isso não, mas o país já se pode entregar a este marmanjão...
Começo a compreender o entendimento que os portugueses fazem da Res Publica e da democracia em particular.
PS: e não me venham com a história da homofobia... Quero lá saber quem é que o Sócrates mete na cama! Preocupo-me mais em saber quem é que ele mete no governo!
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